Renascimento em Portugal

Painéis de São Vicente de Fora, obra-prima da pintura portuguesa do século XV com um estilo seco mas poderosamente realista, se retratam figuras proeminentes da corte portuguesa, Nuno Gonçalves (1470-1480)

O Renascimento em Portugal, começou em meados do século XV a finais do século XVI. O movimento cultural que assinalou o final da Idade Média e o início da Idade Moderna foi marcado por transformações em muitas áreas da vida humana. A chegada do Renascimento à arquitetura de Portugal foi tardia, nascendo da mistura do estilo gótico, especialmente como forma ornamental da última fase do gótico, com as novas inovações do século XV. No reinado de D. João I verifica-se o contacto de artistas portugueses com as inovações técnicas e estéticas então emergentes em Itália; e artistas italianos (ou portugueses seguindo a forma italiana) eram convidados a trabalhar em Portugal como Francisco Holanda (1517-1584).

Embora o Renascimento italiano tenha tido um impacto modesto na arte, os portugueses foram influentes no alargamento da visão do mundo dos europeus,[1] estimulando a curiosidade humanista.

Como pioneiro da exploração europeia, Portugal floresceu no final do século XV com as navegações para o oriente, auferindo lucros imensos que fizeram crescer a burguesia comercial e enriquecer a nobreza, permitindo luxos e o cultivar do espírito. O contacto com o Renascimento chegou através da influência de ricos mercadores italianos e holandeses que investiam no comércio marítimo. O contato comercial com a França, Espanha e Inglaterra era assíduo, e o intercâmbio cultural se intensificou bastante...

  1. University, Brown, The John Carter Brown Library. "Portuguese Overseas Travels and European Readers". Portugal and Renaissance Europe. JCB Exhibitions. Retrieved 19 July 2011.

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